sexta-feira, 28 de junho de 2013

ABC Sobre Iscas Artificiais

É fundamental para o sucesso da pescaria que se tenha na tralha diversos tipos de iscas levando em consideração o peixe que se pretende fisgar. Por isso hoje falaremos um pouco de cada uma e para que servem. 
As iscas vivas ou naturais são comumente usadas para pescarias em pesqueiros que proíbem o uso de iscas artificiais, para pesca em água salgada ou para pesca em geral.
Dentro de várias opções citamos a salsicha, camarão, minhocuçu, corrupto, minhoca, miolo de pão, massa e suas derivações e, a ração (conhecida como guabi). Tanto a massa como a ração podem ser usadas com essências de frutas, como por exemplo, a goiaba.
Quanto às iscas artificiais são diversos tipos e confeccionadas de materias diferentes. Vamos ver um pouco sobre cada uma delas:
Miçangas, E.v.a’s e Cortiças – as mais conhecidas iscas artificiais. Com elas podem-se pescar tambaquis, tambacus e matrinxãs. Permitem o uso de boias cevadeiras para pesca de superfície. Quanto ao tamanho, às cortiças e e.v.a’s podem ser cortados pelo próprio pescador; Já as miçangas devem ser escolhidas de acordo com os peixes que se pretende fisgar.
SoftBaits – mais utilizadas para a pesca do Black Bass, este tipo de isca é macia e leve e pode ter diversos formatos. Além do Black Bass, pode-se usá-las para outros peixes como a traíra, porém, este tipo de peixe pode destruí-la e possivelmente terão que ser trocadas.
A grande vantagem deste tipo de isca é sua possibilidade de colocar o anzol dentro do corpo, podendo assim ser trabalhadas em lugares com muitos enroscos. Isso permite que a isca não fique presa em galhadas, capins, etc.
As iscas macias ou moles podem ter formato de:
  • Camarão: que são boas para a pesca de robalos, pescadas, corvinas e outros peixes de água salgada.
  • Shads: são peixes de silicone de diversos tamanhos. Servem para a pesca de pequenos e de peixes grandes como a garoupa. Utiliza-se também para traíras.
  • Minhocas: usada para black bass e traíras.
  • Criaturas: lagostas, salamandras e diversos outros formatos. Excelentes para utilizar com rubber jigs.
  • Grubs: Utilizadas como trailer onde se adiciona o anzol a ela para dar um volume maior e proteger de possíveis enroscos.
  • Sapos (Frogs): se forem feitos de silicone podem estar na categoria das softbaits, porém, se forem confeccionados com plástico duro e silicone, de forma a ficarem rígidos, se tornam uma isca híbrida. Geralmente são feitos de silicone, o que faz deles uma soft bait, são os famosos sapinhos. Existem sapos com formato de popper e anzol anti-enrosco que permite serem trabalhados em locais com muitas galhadas e capins.
Vamos às iscas rígidas:
Colher: talvez a mais conhecida entre os pescadores, a colher é feita de metal e como o próprio nome diz tem formato de colher. Elas refletem a luz o que atrai o peixe para o ataque. É bom que se utilize um girador com esta isca para evitar possíveis torções na linha. Pode ser usada na busca pelos tucunarés, dourados, matrinxãs, etc.
Popper: estas iscas tem a parte da frente chanfrada que provocam barulho ao recolhê-la. Esse barulho imita o som de pequenos peixes comendo. Deve ser trabalhada com pequenos toques de ponta de vara e curtos recolhimentos. Usada em tucunarés, xaréus, etc.
Stick: esta isca artificial tem um peso maior na parte de trás, o que faz com que ela fique na diagonal dentro da água. Desta forma, meio inclinada a isca imita um peixe ferido. Trabalhada com pequenos toques de ponta de vara e curto recolhimento de linha. Ideal para robalos, tucunarés e traíras.
Zara: o trabalho desta isca imita um peixe nadando em Z. Deve ser trabalhada com toques curtos e maior grau de recolhimento de linha. São boas na pesca de tucunaré, traíras, matrinxãs etc.
Plugs de Barbela: 
Barbela nada mais é do que uma espécie de lingueta que existe em alguns tipos de isca artificial. Podem ser encontradas de diversos tamanhos e isso influencia na sua ação e no tipo de pescaria que se deseja. São chamados plugs pois flutuam na água de acordo com a técnica utilizada.
  • Plugs de barbela longa: são iscas de fundo utilizadas para grandes profundidades.
  • Plugs de barbela curta: ideal para pesca próxima a superfície. Estas iscas trabalham entre 0,3 e 0,6 m de profundidade. Utilizadas para robalos, xaréis e tarpons.
Existem também os chamados plugs suspending, que possuem um peso específico próximo ao da água. Isto faz com que em repouso permaneçam praticamente estáticas na profundidade em que estão. Substituem as iscas de barbela curta e são muito utilizadas para pesca em manguezais e baías.
Ainda nos plugs, não podemos esquecer os que contêm hélices na parte da frente ou na parte de trás. Estas hélices produzem um turbilhão de bolhas de ar ao serem recolhidas. Este efeito produz ira nos peixes, que as atacam. Usada para robalos e tucunarés.
Spinner: esta isca possui uma lâmina que causa vibração na água. Normalmente usadas para a pesca de traíras, matrinxãs, piraputangas, piranhas, etc.
Spinner Bait e Buzz Bait: podem ter diferentes lâminas, tanto em quantidade como em formatos, fazendo diferentes combinações de vibração ou reflexos. Trabalha em diversas profundidades de acordo com a técnica empregada. Black bass aceita bem este tipo de isca.
Jigs: 
são iscas que possuem uma cabeça de chumbo e um corpo de pena ou de fiapos de tecido cobrindo um único anzol. Usada nas pescarias embarcadas. Devem ser recolhidas de forma rápida e com cabeçadas de ponta de vara para evitar possíveis enroscos e para que não toquem no fundo.
JumpingJig: normalmente utilizadas para pesca vertical, onde pretende-se fisgar o peixe em profundidades maiores soltando a linha na vertical. Possui pesos variados e são confeccionadas em aço ou chumbo com diversas aplicações. Serve para pesca embarcada em água salgada.
Este foi um apanhado geral sobre iscas, lembrando que é um assunto extenso e que cada isca cumpre uma função diferente.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como pescar Robalo?

O Robalo é sem dúvida um dos peixes brasileiro  mais esportivo na modalidade de iscas artificiais, porém, exige muita técnica do pescador e é fundamental conhecer bem seus hábitos e comportamentos que variam de acordo com as condições climáticas e marés. Para ser um grande pescador de Robalos tem que ser um grande observador.
Locais de pescaO Robalo é encontrado praticamente em todo litoral brasileiro e fisgá-lo nas modalidades pesca de praia, em canais, mangue e até mesmo km acima em alguns rios aonde a água é totalmente doce.
Marés
É bastante influenciada pelo comportamento das marés, as melhores luas são a minguante e a crescente de preferência as de quarto. O Robalo torna-se extremamente ativo quando a maré está correndo principalmente quando começa a vazar (descer). A maré ideal é aquela que corre devagar quase o dia todo.

Vale lembrar que o Robalo é um predador voraz, mas caça quando as condições lhe favorecem. Quando a maré está parada ele também para e dificilmente sairá da estrutura para se alimentar, quando a maré corre aumenta o número de presas fáceis ele se fica mais ativo.
Marés com grandes variações faz com que a água corra mais rápido o que deixa a suja dificultando o trabalho da isca perto das estruturas e o peixe entra “dentro” do mangue ficando fora do alcance do pescador.
Estruturas
Estruturas que o Robalo costuma frequentar são: galhadas, pedras e troncos submersos, lajes, pilares de pontes, curvas dos canais em geral.

Iscas artificiais
Podemos pescar o Robalo com iscas de superfície, meia-água e fundo. O tipo de isca mais indicado e a cor dependerão dos fatores climáticos.

As mais indicadas são: sticks, sputinick, zaras, bombers, camarão DOA, jigs do tipo peninha, plugs de meia água, rapala Shad Rap.
Técnicas e dicas:
Procure manter uma boa distância do pesqueiro, entre 10m à 15m.

- Pinche o mais perto possível da estrutura, se conseguir pinche dentro da estrutura. -

Aproxime-se do pesqueiro com o motor elétrico e evite fazer barulho. - Se estiver pescando com mais pessoas, variem o tipo de isca até identificar a isca mais produtiva. - Procure pescar a favor da maré e deixe com que a maré leve a isca mais próximo possível da estrutura. - O melhor trabalho das iscas artificiais para o Robalo é mais lento, com toques curtos e pequenas paradas. Ilhas

Evite os pontos que ficam de frente para o mar. Procure explorar sempre as laterais, onde existe o movimento das águas. Os pontos mais produtivos ficam nas cabeceiras das ilhas, onde a força da água bate diretamente, lugar onde os Robalos caçam.

Piers
Nesses pontos há diversos fatores que favorece a concentração de peixes como, as colunas aonde se forma uma casca de cracas, oferecendo alimento e proteção a pequenos peixes, camarões e caranguejos que são o alimento preferido do Robalo. Procure pescar sempre nos pontos onde a água corre com suavidade.

Canais
Como as baías, os canais também recebem águas de vários rios. Geralmente localizados paralelamente ao mar, sua extensão pode ser quilométrica, com várias barras. Por este motivo, antes de  pescar convém consultar a tábua de marés do ponto mais próximo. A maré morta nas luas de quarto é a mais indicada para realizar uma boa pescaria nessas regiões, já que as marés maiores praticamente inviabilizam a pesca, principalmente com iscas artificiais.

Fique atento
Durante as marés da lua de quarto, o processo de decantação tende a tornar as águas mais transparentes. Por isso, devemos tomar alguns cuidados. Quando os peixes notam que a sua isca é artificial, troque para uma  isca de ação diferente e amortize a queda da isca na  água.



quarta-feira, 26 de junho de 2013

Carretilhas – Conheça e arremesse sem cabeleiras

Olá amigos
Vamos mostrar um pouco nesta matéria sobre as carretilhas. Ogrande problemas de todos que iniciam com este equipamento  é o pouco conhecimento do produto e muito não usam nem 20% de tudo o que uma carrtilha pode oferecer.
Conheça sua carretilha e arremesse sem cabeleiras
Veja abaixo os dois tipos de carretilhas, sendo os de perfil alto e baixo.
Carretilha Perfil Alto (Redondo)
Carretilha Perfil Baixo (Anatômico)
Uma série de fatores podem diferenciar as carretilhas em relação aos arremessos e são dois os cuidados necessários para um bom arremesso com carretilhas:
1-Saber utilizar todos os pontos da carretilha, onde se faz as diversas regulagens para o arremesso e a regulagem da fricção que é o conjunto que protege o seu equipamento contra ruptura (carretilha, linha e vara).
2-Saber arremessar de forma correta utilizando todo o potencial do seu equipamento.

Freio Mecânico
Este item é responsável pela regulagem no início do arremesso. Ela é feita através da porca calota, que mecanicamente aperta a ponta do eixo do carretel deixando o seu giro mais solto ou travado, regulando o peso da isca.
Para o pescador com pouca experiência no uso de carretilhas, a regulagem é feita da seguinte forma:
-Montado o equipamento (vara, carretilha, linha e isca), deixe a vara na horizontal, na altura dos ombros, feche totalmente o freio mecânico e destrave o carretel. A isca deve ficar perto da ponteira da vara, pois o freio está fechado. Solte vagarosamente o freio mecânico até que o carretel gire e a isca desça suavemente até o chão/água. Para uma regulagem perfeita, quando a isca tocar o chão/água, o carretel deve parar de girar.
Desta forma o arremesso vai ser mais curto, porém com menor possibilidade de fazer cabeleiras. Com muito treino e adaptação ao equipamento, pode-se soltar o freio mecânico deixando o carretel totalmente solto, possibilitando um arremesso bem mais longo. Nesse caso o controle do freio é feito com o dedo polegar sobre o carretel.

Freio Magnético
O freio magnético tem um conjunto de magnetos (imãs) que atuam no carretel. Os imãs são fixos na tampa lateral da carretilha. Um botão lateral posicionado do lado oposto da manivela de recolhimento e numerado de 0 a 10, regulam o freio.
Quanto mais próximos do 10, mais imãs atuam no carretel e mais preso fica. E quanto mais próximo de 0(zero), mais livre ficará o carretel.
Para regular, posicione o freio magnético na posição 10(mais presa) e inicie os arremessos abrindo um ponto de cada vez até encontrar o ponto ideal para arremessar bem e sem cabeleiras.
Este freio é muito útil para arremessar contra o vento.

Freio Centrífugo
Os freios centrífugos funcionam da mesma forma que os magnéticos, porém, tem mais precisão e são de mais difícil acesso, pois ficam no interior da carretilha.
Esse sistema de freio é acionado durante o arremesso, evitando que o carretel gire mais do que a saída de linha, evitando a cabeleira.
Mostraremos abaixo 3 exemplos de carretilhas com 2, 4 e com 6 buchas.


São eixos radiais presos ao conjunto do carretel. Nestes eixos são colocados pesos(buchas). No arremesso, com o alto giro do carretel, estes pesos são jogados contra uma calota(aro) e por atrito vai freando o carretel controlando a saída da linha.
Em uma carretilha com 4 buchas você pode deixar por exemplo 3 buchas fechadas e uma aberta, ou deixar totalemnet aberta para um arremesso amsi solto ou fecha-la por completo fazendo todo o trabalho dos freios no arremeso. Essa regulagem depende do conhecimento e da facilidade de arremessod e cada um. Aconselho a começar com os freios fechados e depois com o tempo vá abrindo um a um.
Fricção
É um dispositivo de regulagem da compressão do carretel que permite liberar a linha com a pressão desejada. Com a linha muito solta o peixe tem facilidade de levar muita linha e enrosca-la; E com a linha muito presa, pode-se rompe-la logo nas primeiras corridas do peixe.
Essa regulagem vai variar de acordo com a linha ou com o tipo de pescaria. O ideal é regular a fricção em ¼ da capacidade da linha, ou seja, em uma linha com resistência para 20kg, regula-se a fricção em 5kg.
Regulagem: Com a ajuda de seu parceiro, engate o anzol/garatéia em uma balança pequena e comece a puxar a vara lentamente. O ponto em que a linha deve começar a ser liberada da carretilha deve estar próximo a ¼ da resistência da linha, nesse caso, na balança deve marcar 5kg.
Se a linha for liberada antes de 5kg, a fricção está muito aberta. Se ultrapassar o peso, a fricção está muito fechada.
Ex.:
Resistência da linha  = 20kg
Regulagem da fricção  = ¼ = 5kg
É isso aí galera, espero ter conseguido explicar um pouco o funcionamento das carretilhas para se ter um bom arremesso.
Dúvidas podem ser postadas no final desta matéria.
Abraços e até a próxima
Por Marcio David Fishingtur

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Maior proteção dentro dos tubos

Faça um ajustezinho para garantir o bom estado das varas

DICA1

Quando saímos para uma pescaria devemos tomar cuidado com o transporte das varas, mesmo que estejam no interior de tubos com essa finalidade. Costumo colocar na tampa e no fundo do tubo, um simples pedaço de espuma cortada para evitar qualquer tipo de avaria no blank, principalmente nas ponteiras das varas.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Para os Gigantes da Amazônia



Quando o assunto é peixe bravo, ate os snaps mais fortes podem abrir.Um nó malfeito sempre assusta e pode ser o grande o vilão da pescaria, em especial o nó usado para emenda entre a linha e o líder.
Nessa situação, eu costumo ignorar o uso de snap e do líder, atando um multifilamento mais resistente com nó palomar direto num solid ring.Mas por que nun solid ring ?
Primeiro, porque amarrar direto no split ring normal cria um problema de abrasão no multifilamento, pois o ring normal trabalha e acaba "mordendo" a linha, criando um desgaste precoce, e também facilita para trocar de isca usando um alicate apropriado substituindo muito bem os snaps.


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Mochila Shimano

“Blackmoon” tem bons compartimentos para o transporte da tralha

SHIMANOMOCHILAA Shimano está trazendo para o mercado a nova Mochila Blackmoon, um dos grandes destaques do Pesca Trade Show 2012. Ela está disponível em dois modelos: o Compact, com dois estojos; e o Medium, com quatro estojos.
Ambas possuem alças acolchoadas, bolso frontal com divisórias ajustáveis, tecido texturizado com construção mais durável e compartimento para carretel de linha.

terça-feira, 11 de junho de 2013

segunda-feira, 10 de junho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Transporte mais seco


Aguaceira não é mais problema. Saiba como quebrar o balanço da água

Existem no mercado vários tipos de caixas para transporte para iscas vivas, mais conhecidas como “transiscas”. Esses produtos possuem tampas revestidas de borracha, que vedam e não deixam que a água seja derrubada durante o transporte.  No entanto, essa vedação não funciona totalmente.
Uma solução simples é colocar vários pedaços de isopor dentro do recipiente para quebrar o balanço da água, assim podemos ter um transporte tranqüilo e sem surpresas.

Pesca de Tilápia


Boa tarde Amigos pescadores ,Para quem curti pesca as manhosas tilápias fica ai mais essa dica para vocês.  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Transporte de Varas

Você sabe como transportar suas varas de pesca montadas, mas todas separadas de forma segura e eficiente?
Confira a dica: 

Uma forma segura e eficiente de transportar suas varas de pesca

Muitas vezes, por uma questão de praticidade, carregamos os conjuntos de pesca montados. Normalmente eles ficam todos juntos e presos por meio de um junta-varas. Porém algumas vezes as linhas se entrelaçam e é preciso um pouco de paciência para desenroscar, pois, se for feito às pressas e de qualquer jeito, o risco de se quebrar uma vara é alto.
Uma boa dica para evitar esse problema é usar a alça formada pela linha que sai da carretilha e fica presa à haste do passador por meio da isca ou snap.
Use a laçada formada pela linha e enrole em volta do blank e utilize o passador para prender. Com a linha grudada no blank, as chances de enroscar diminuem.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Pescaria com Miçangas

A isca artificial mais eficaz nos pesqueiros

Sem dúvidas uma das modalidades que vem ganhando mais adeptos e trazendo ótimos resultados em pesqueiros, é a pesca com miçanga. A função da miçanga é de estimular o ataque do peixe, que é induzido a subir e comer a ceva e por fim acaba atacando a miçanga que se assemelha à ração.
MIÇANGAS
MIÇANGAS

A técnica é bem simples, porém o pescador tem que ser um tanto quanto observador para poder entender como o peixe está se alimentando e poder com isso regular a profundidade da miçanga, ou a cor. Observar a movimentação dos peixes atacando a ceva pode facilitar e muito.
Miçangas (várias cores )
Miçangas (várias cores )

Em dias frios, por exemplo, pode acontecer dos peixes não subirem para comer a “ração natural” ou subirem bem manhosos. Nesses dias deixar a miçanga à +- 50cm de profundidade pode dar bons resultados. Assim como em dias quentes você às vezes até deixa a miçanga encostada na bóinha, bem na superfície.
Bóia para regular a profundidade da miçanga
Bóia para regular a profundidade da miçanga

Anzol e a Miçangas

A miçanga normalmente deve ter o tamanho de uma “ração natural”. Normalmente as rações variam entre 0,6 e 1cm. Com relação à cor, engana-se quem acha que apenas a marrom consegue trazer bons resultados. É comum durante a pescaria, trocar a cor das miçangas tradicionais por cores como a amarela, vermelha e até laranjas. Por isso é sempre bom a observação e renovação.
Bóia para regular a profundidade da miçanga
Anzol maruseigo

Anzol Chinú
Anzol Chinú

São vários os anzóis usados para este tipo de pesca, porém lembre-se que a miçanga deve ser colocada pela cabeça do anzol (antes de dar o nó) e em hipótese alguma pode sair pelo outra extremidade. Os mais usados são os modelos Robalo e Maruseigo da Kenzaki e Anzóis com Haste Longa. O Chinú não é muito adequado para essa modalidade, pois por sua curvatura ser grande, a miçanga se solta facilmente.
Anzol de Robalo com 2 miçangas
Anzol de Robalo com 2 miçangas

Usando um anzol de Robalos com a miçanga e 2 EVAs colados no anzol, você terá a miçanga bem na superfície. Isso funciona em dias que o peixe está muiiito ativo.
Anzol de Robalo com miçanga e EVA
Anzol de Robalo com miçanga e EVA

Dica para o arremesso
Ao arremessar o conjunto (bóia cevadeira, bóia lambari (nº 0) e o anzol com a miçanga), dê uma pequena puxada no sentido oposto ao arremesso ou um pouco antes da bóia chegar na água, dê uma pequena freada, para que o chicote passe pela bóia e fique adiante, isso fará com que a bóia menor fique afastada da bóia de arremesso, evitando possíveis embaraços de linhas e aumentando a distância entre a miçanga e a bóia cevadeira.
Miçanga no Fly e nas varas de mão
A miçanga pode ser utilizada também na modalidade de Fly, com um leader cônico de 2,5 metros aproximadamente, e com a bóia pequena regulando a altura da miçanga. Na pesca com varas de mão monta-se da mesma maneira. Para qualquer um dos casos, o grande diferencial é a agilidade e rapidez na fisgada: Afundou, fisgue rápido, pois, como a miçanga é dura o peixe a soltará rapidamente.

Fotos e texto por Marcio David Fishingtur.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Como iscar a Tuvira


Bom dia amigos Pescadores!

Para quem tinha duvida de como iscar a tuvira fica ai mais dica bem legal para vocês.